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Foto do escritorMaria Eduarda

Em reexibição no Globoplay, Hugo Bonèmer revisita memórias de “Malhação Casa Cheia”

A temporada estreou no catálogo do Projeto Originalidades da plataforma

Hugo Bonèmer chegou ao catálogo da plataforma GloboPlay com a reexibição da 23ª temporada de Malhação, intitulada “Malhação – Casa Cheia”, a trama de 2013 chegou como parte do projeto Originalidades da plataforma. Escrita por Ana Maria Moretzsohn e Patrícia Moretzsohn, a novela abordou temas como amadurecimento e conflitos familiares. Em uma viagem às memórias do set, Hugo, que interpretou Martin, reflete sobre os aprendizados que Malhação trouxe para sua vida e imaginando como seria reinterpretar o personagem em uma nova versão, adaptada para os dilemas e dinâmicas atuais.

 

- Ah, “Malhação” foi tipo uma escola de vida! Acho que uma das maiores lições foi que todo mundo tem aquele momento em que tenta ser descolado, mas acaba tropeçando nos próprios cadarços–literal e metaforicamente (rs). Os erros do Martin, e os meus como ator, me ensinaram que crescer é meio isso mesmo: tropeçar, dar risada de si e, se der sorte, aprender alguma coisa no caminho. E que nada melhor que uns bons amigos (ou colegas de cena) para te puxar quando você faz aquela besteira. Juventude é um caos divertido, né? — comenta o ator.

 

Dando vida a um personagem complexo com escolhas e comportamentos egocêntricos, Hugo se encontrou desafiado a lidar com um momento crucial e sensível da trama, que exigiu uma reflexão profunda sobre o personagem e seu próprio papel de suposto “vilão”.

 

- A sequência em que Martin persegue e agride a Anita (Bianca Salgueiro) na floresta me deixou muito vulnerável com medo que achassem que eu era assim também, então rejeitei ele como vilão e isso fez a trama caminhar para outro rumo. Por conta dessa situação fui aprender a fazer as pazes com a vilania da ficção e amadureci profissionalmente – revela Hugo.

 

Bonèmer ainda reflete sobre a evolução de Martin ao longo da temporada, destacando como o personagem, inicialmente convencido, revelou suas inseguranças e se tornou um personagem multidimensional.

 

- Acho que Martin terminou a temporada com mais camadas. Ele tinha aquele jeito meio convencido no começo, mas também tinha inseguranças escondidas que dava para eu ter trabalhado muito mais desde o início. Talvez, na época, eu tenha perdido a chance de já começar mostrando-o chorando com uma música brega ou se perdendo filosoficamente num karaokê… o humor do personagem aconteceu muito mais quando ele se humanizou – acrescenta.

 

Pensando em como "Malhação" seria escrita nos dias de hoje, o ator analisa as transformações sociais e culturais desde 2013 e imagina como essas mudanças impactariam seu personagem, Martin, em um novo contexto moderno na era Digital.

 

- Se “Malhação” fosse reescrita hoje? Olha, eu acho que o Martin provavelmente seria um influencer cheio de opinião polêmica ou estaria metido em alguma startup revolucionária que ninguém entende muito bem, mas todo mundo finge que sim. Ele sempre foi meio à frente do tempo, né? Acho que eu ia querer que ele continuasse aprontando, mas com uns dilemas mais modernos… talvez debatendo sobre criptomoedas enquanto tentava entender por que a Anita não o responde no WhatsApp. Ia ser divertido revisitar tudo isso com os desafios da era digital! – completa.

 

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